Aleitamento materno: afinal, por que ele é tão importante?
10/05/2021
Atualizado em 18/07/2023
O aleitamento materno é fundamental para a saúde do bebê. Saiba mais sobre o assunto e conheça os benefícios para o recém-nascido e também para a mãe.
4 min de leitura
Mais do que uma forma de nutrir o bebê, o aleitamento materno representa um dos maiores atos de conexão entre mãe e filho. Além de ser sinônimo de cuidado, é uma forma de aproximar mãe e bebê e de trazer inúmeros benefícios para ambos.
Para as mães de primeira viagem e mesmo para as mais experientes, é importante saber mais sobre o processo de amamentação. Ao ter contato com as orientações e técnicas corretas, você consegue garantir ainda mais conforto e segurança durante essa fase da vida.
Este artigo elaborado pelo Viver Bem, o portal de saúde da Unimed-BH, é destinado a todas as mamães que desejam se informar melhor a respeito e descobrir muitas dicas e orientações relevantes. Aproveite a leitura
Saber Pra Cuidar: assista agora!
Independentemente de ler este artigo, você também pode assistir ao episódio especial da websérie Saber Pra Cuidar, no canal da Unimed-BH no YouTube. Nele, a Dra. Rita de Cássia, pediatra neonatologista e médica cooperada da Unimed-BH, fala sobre o assunto.
A Dra. Rita vai além do tema “aleitamento materno”. Ela fala sobre a diferença da amamentação, os benefícios, os mitos, a posição e a pega correta, a doação de leite materno, entre outros assuntos relacionados.
Assista agora:
O que é aleitamento materno?
O aleitamento materno é o processo de alimentação dos bebês com o leite produzido pela mãe (leite materno). Ele pode ser dado à criança diretamente do seio (processo chamado de amamentação) ou oferecido ao pequeno por meio de colher, copinho e/ou mamadeira.
Os especialistas recomendam que essa seja a única forma de alimentação do bebê, nos primeiros seis meses de vida, já que o leite materno é completo. Além de ser perfeito para as necessidades nutricionais da criança, ele oferece os anticorpos para mantê-la protegida de infecções e até mesmo do desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Aleitamento Materno Exclusivo
A amamentação deve ser iniciada logo após o nascimento do bebê e, de preferência, na primeira hora de vida. Isso garante que ele usufrua o colostro, o leite materno poderoso dos primeiros dias após o parto.
Para que tantos benefícios sejam possíveis para o bebê, especialistas indicam o leite materno como alimentação exclusiva até os 6 meses de vida da criança. Isso significa que, exceto em casos específicos – em que o uso de fórmulas seja indicado pelo médico, por exemplo –, o leite materno deve ser o único alimento oferecido durante esse período.
Essa recomendação é feita por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. Isso porque, com um alimento completo como esse, não é necessário nenhum complemento.
Depois dessa fase, outros tipos de alimentos podem ser incluídos. O pediatra do pequeno poderá aconselhar melhor o que incluir na introdução alimentar e como fazer isso.
Amamentação em livre demanda: o que é?
O recém-nascido deve mamar sempre que quiser, sem restrições de horários ou tempo de permanência na mama: esse é o conceito da amamentação em livre demanda. Cada um tem o próprio ritmo, e, assim, o ideal é deixá-lo mamar até que fique satisfeito e solte a mama espontaneamente.
Durante os primeiros meses depois do nascimento, é normal que o bebê tenha vontade de mamar com maior frequência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de 8 a 12 vezes ao dia.
Benefícios do leite materno para o bebê
Como você viu, o leite materno oferece inúmeros benefícios ao bebê e extrapola muito a ação de apenas nutri-lo, já que é um elemento importantíssimo para que ele tenha um desenvolvimento saudável, sendo um cuidado essencial para o recém-nascido.
O leite materno é o alimento mais adequado para as necessidades nutricionais do bebê, além de conter anticorpos que o protegem contra infecções e reduzem o risco de doenças crônicas futuras.
Veja alguns dos benefícios do aleitamento para o bebê:
Proteção garantida
O bebê em aleitamento materno tem menor risco de desenvolver alergias, como a da proteína do leite de vaca, a dermatite atópica, entre outras. Ele também está mais protegido contra infecções, como diarreias, infecções respiratórias, otites e meningites, pois recebe anticorpos e outros fatores de defesa.
Por não necessitar de preparação, o leite materno é mais prático e apresenta menores riscos de contaminação, e ainda por cima é gratuito.
Redução de riscos
Em longo prazo, o aleitamento reduz o risco de doenças crônicas como hipertensão arterial, obesidade, colesterol alto e diabetes e está associado a um melhor desenvolvimento cognitivo.
Outro diferencial é que a prática fortalece o vínculo entre mãe e filho, como dito, e transmite aconchego e proteção ao bebê.
Desenvolvimento
A amamentação com leite materno também favorece o desenvolvimento da face, da fala, a regulação da respiração e previne problemas na dentição.
Os benefícios para a mãe
O aleitamento materno não beneficia apenas o bebê. Ele também é muito positivo para a mãe, o que pode ser observado no pós-parto. As cinco principais vantagens são:
- Maior facilidade para voltar ao peso normal após a gestação.
- Redução das chances de hemorragia pós-parto.
- Relação entre a amamentação e a prevenção de doenças – como câncer de mama e ovário, diabetes e hipertensão.
- Liberação de endorfina no ato da amamentação, que aumenta a sensação de bem-estar e ajuda a evitar doenças como depressão pós-parto.
- Conexão criada com o bebê a partir desse hábito rotineiro.
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