Síndrome metabólica: conheça os fatores de risco e previna-se

Prevenção e Controle

26/03/2021

A síndrome metabólica é uma condição complexa, mas recorrente. Por isso, conhecer sobre ela é um ótimo caminho para evitá-la e manter a saúde em dia.

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Síndrome metabólica: conheça os fatores de risco e previna-se

A saúde metabólica é um tema que merece atenção, pois ela dá sinais sobre nosso estilo de vida e sobre mudanças que, em alguns casos, precisam ser feitas. A síndrome metabólica é um exemplo de problema que pode acontecer quando não damos a devida atenção a esse assunto.

Por isso, é importante manter as consultas de rotina e os exames em dia, além de conhecer tudo sobre essa condição complexa, silenciosa e, infelizmente, recorrente.

O que é síndrome metabólica?

A síndrome metabólica – conjunto de alterações no metabolismo – aumenta, no paciente, as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Ela pode ser causada por fatores genéticos, mas, na maioria dos casos, é consequência do sedentarismo e da obesidade.

Pacientes diagnosticados com essa condição têm um aspecto em comum: a resistência à insulina. Outras alterações como intolerância à glicose, índices elevados de triglicérides e nível baixo de colesterol HDL no sangue – conhecido popularmente como “colesterol bom” – também podem surgir em pacientes com síndrome metabólica.

Para que o diagnóstico seja realizado, é necessário analisar se há a presença de três ou mais dessas alterações.

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Sintomas da síndrome metabólica

Apesar de tantas alterações provocadas no organismo, a síndrome metabólica é uma condição silenciosa e não apresenta sintomas característicos que possam servir como sinal de alerta. Para que o diagnóstico seja confirmado, é necessário fazer uma análise da presença de fatores de risco e alterações clínicas.

Por isso, fazer acompanhamento médico de rotina e manter os exames em dia – sobretudo quando o paciente faz parte do grupo de risco – é a única forma de detectar o surgimento da síndrome metabólica.

Quando devo me preocupar – Fatores de risco

Por não apresentar sintomas, se torna ainda mais importante ficar alerta acerca dos fatores de risco da síndrome metabólica. São eles:

  • Sedentarismo e falta de atividades físicas na rotina.
  • Ganho de peso e diagnóstico de obesidade.
  • Acúmulo de gordura na região da barriga e circunferência abdominal maior que 88 cm para mulheres e 102 cm para homens.
  • Histórico de diabetes na família.
  • Glicose elevada.
  • Pressão arterial alta.
  • Triglicerídeos elevados.
  • “Bom” colesterol baixo.

Diabetes X Síndrome metabólica

Assim como o diabetes mellitus, a síndrome metabólica tem a resistência à insulina como base. Embora exista essa semelhança, as duas condições não são a mesma coisa. A síndrome metabólica é uma condição que aumenta, no paciente, as chances de desenvolver o diabetes.

Por isso, fazer o controle das taxas de glicose no sangue é fundamental para prevenir o surgimento de ambas, além de estar atento a outros fatores de risco da síndrome metabólica que podem levar à hipertensão arterial e a outras doenças.

Diagnóstico da síndrome metabólica

A presença de três ou mais fatores de risco é sinal do surgimento da síndrome metabólica. Entretanto, o diagnóstico da síndrome metabólica só pode ser feito por um endocrinologista – médico especializado no funcionamento das glândulas e em doenças associadas ao mau funcionamento delas.

Por meio da análise do quadro clínico e de exames laboratoriais, o médico poderá detectar se há síndrome metabólica e quais são os melhores caminhos para o tratamento.

Tratamento da síndrome metabólica

O diagnóstico da síndrome metabólica não precisa ser uma sentença cruel para o paciente. Quanto antes diagnosticado, melhor é o prognóstico, e este vai depender de quais alterações foram provocadas no metabolismo.

Mas, em geral, o tratamento da síndrome metabólica envolve a adoção ou o aumento da atividade física – com foco no controle do peso e na eliminação da gordura abdominal –, aliado a uma dieta balanceada. Em alguns casos, o endocrinologista pode prescrever o uso de medicações para a regulação das substâncias em excesso no sangue.

É importante lembrar: o autodiagnóstico é prejudicial à saúde. O tratamento da síndrome metabólica, assim como o seu diagnóstico, deve ser feito por um médico após análises clínicas e laboratoriais.

Prevenção da síndrome metabólica: o que fazer?

A síndrome metabólica é uma condição que surge a partir da manifestação de três ou mais alterações no organismo do paciente. Adotar um estilo de vida saudável e regrado é o melhor caminho para se manter longe dessa condição e de todas as doenças que podem ser desencadeadas a partir dela.

Algumas das principais medidas para a prevenção da síndrome metabólica:

  • Fugir do sedentarismo – Estimular atividades físicas, desde práticas aeróbicas como caminhadas e corridas até exercícios de força muscular, é uma forma de manter o corpo em movimento e beneficiar o metabolismo. O ideal é que elas sejam feitas no mínimo 150 minutos por semana.
  • Controlar o peso – O sobrepeso e o acúmulo de gordura na barriga são dois indicadores preocupantes para o desenvolvimento da síndrome metabólica. Por isso, adotar medidas para manter o peso controlado é fundamental.
  • Comer de forma saudável – Uma dieta balanceada, com baixo teor de sal e gordura e longe de alimentos ultraprocessados, ajuda a manter os índices de glicose, pressão arterial e colesterol controlados, além de auxiliar no controle do peso.
  • Manter os exames em dia – Essa é uma forma de controlar os fatores de risco e prevenir surgimento da síndrome metabólica.
  • Realizar o acompanhamento médico de rotina – Realizar consultas periódicas é importante para que a análise de fatores de risco esteja sempre em dia. Em caso de pessoas com predisposição para a síndrome metabólica, o acompanhamento médico é ainda mais importante, seguindo as medicações prescritas e mantendo o controle da pressão arterial, do colesterol e da glicose.

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