Câncer de mama: sintomas, causas e a importância da prevenção

Prevenção e Controle

06/10/2021

Atualizado em 22/09/2023

A campanha Outubro Rosa foi criada para conscientizar sobre a prevenção ao câncer de mama. Conheça as informações mais importantes sobre a doença e como se prevenir.

6 min de leitura

Câncer de mama: sintomas, causas e a importância da prevenção

O câncer de mama é uma questão de saúde pública de grande relevância no Brasil. Por essa razão, é importante conhecer seus sintomas. Esse é um dos tipos de câncer com mais incidência no país, representando 10,5% dos casos da doença, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Nesse contexto, foi criada a campanha Outubro Rosa, que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção. É fundamental se informar sobre o câncer de mama, além de adotar hábitos que possam diminuir os riscos de desenvolver a condição.

A Unimed-BH apoia e reconhece a necessidade de falarmos sobre esse assunto não apenas no mês de outubro, mas durante todo o ano. Confira o conteúdo completo sobre o câncer de mama e previna-se.

O que é o Outubro Rosa?

O décimo mês do ano é conhecido mundialmente por apresentar diversas ações relacionadas à prevenção e ao diagnóstico precoce, que é o principal objetivo da campanha Outubro Rosa, ressaltando a relevância de conhecer os sintomas de câncer de mama e os fatores de risco.

Tal iniciativa começou a ficar conhecida com esse nome nos anos 1990 e vem ganhando cada vez mais notoriedade. O principal objetivo é proporcionar à população maior acesso aos serviços, proporcionando diagnóstico e tratamento mais precoces, buscando reduzir a mortalidade.

O INCA (Instituto Nacional de Câncer) participa do movimento Outubro Rosa desde 2010 e também promove debates, apresentações e eventos técnicos que falam sobre a doença e a importância de que ela seja diagnosticada precocemente para que a paciente tenha mais possibilidades de tratamento.

O câncer de mama é uma doença na qual as células mamárias crescem de forma descontrolada, isto é, fogem à normalidade. Eventualmente, esse tipo de câncer pode progredir e se espalhar, chegando aos linfonodos das axilas e indo a outras partes do corpo.

A patologia pode ter início em diferentes partes do seio, e isso vai definir qual tipo de câncer de mama a paciente apresenta.

A maioria dos casos de câncer de mama tem início nos ductos ou nos lobos mamários. Apesar de raro, a doença também pode se desenvolver em homens, mas esses casos constituem menos de 1% do total de acometidos pela doença.

 

Quando desconsiderados os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais frequente entre mulheres, em todas as regiões do país.

Em 2023, segundo o INCA, foram identificados 73.610 novos casos de câncer de mama feminino no Brasil, representando 30,1% de todos os cânceres nas mulheres. Minas Gerais apresenta uma taxa estimada de 49,28 casos para cada 100 mil mulheres.

Entendendo qual a incidência de câncer de mama no Brasil e as projeções a respeito da doença, fica ainda mais clara a importância do conhecimento sobre o câncer de mama, o rastreamento e a identificação precoce da doença para mudar essa realidade.

Antes de mais nada, é válido compreender que os sintomas de câncer de mama podem variar bastante, e alguns pacientes chegam a não apresentar nenhuma alteração. É importante conversar com seu médico sempre que notar algo diferente na sua mama.

Durante sua fase inicial, a doença pode ser percebida pelos seguintes sintomas em alguma das mamas:

  • caroços nas mamas, axilas ou no pescoço, fixo, geralmente sem dor, é a manifestação que está presente em cerca de 90% dos casos
  • irritação na pele (vermelhidão ou alteração na textura, que fica parecendo uma casca de laranja);
  • dor ou qualquer alteração no mamilo, como retrações;
  • saída espontânea de qualquer líquido anormal do mamilo;
  • caroços nas mamas, axilas ou no pescoço.

Conheça seu corpo. Assim, você saberá identificar uma eventual alteração. Ao sinal de qualquer um dos sintomas de câncer de mama, procure seu médico.

O câncer de mama não apresenta uma causa única. Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Alguns deles são evitáveis, mas outros não temos como mudar.

 

  • Gênero
    O câncer de mama é 100 vezes mais comum em mulheres do que em homens.
  • Idade
    Quanto mais envelhecemos, maiores as chances de desenvolver a doença.
  • Histórico familiar

    O risco de ter câncer de mama é maior caso a mulher tenha parentes que tenham apresentado a doença, principalmente antes dos 50 anos. A história familiar de câncer de ovário também é um fator de risco.

  • Fatores genéticos
    Uma parte dos casos de câncer de mama está relacionada a mutações herdadas geneticamente.
  • Histórico menstrual
    Mulheres cuja menstruação se iniciou mais cedo ou que a menopausa aconteceu de forma mais tardia têm chances maiores de apresentar a doença.

 

Alguns fatores de risco são evitáveis, e, por isso, a importância da conscientização sobre os sintomas de câncer de mama e os modos de prevenção.

  • Histórico de gravidez
    Mulheres que não tiveram filhos ou que engravidaram após os 30 anos de idade têm mais chance de desenvolver câncer de mama.
  • Terapias de reposição hormonal
    Esse tipo de tratamento, envolvendo estrogênio e progesterona, pode aumentar os riscos do câncer de mama.
  • Álcool
    O consumo de álcool é diretamente proporcional ao aumento do risco de ter câncer de mama.
  • Obesidade

    Sobrepeso e obesidade estão associados ao aumento de chance de diagnostico desse tipo de câncer.

  • Sedentarismo
    A inatividade física é um fator de risco que aumenta o risco de desenvolver o câncer de mama.

Durante o Outubro Rosa, ouve-se muito a respeito das maneiras de prevenir o câncer de mama, mas é importante ficar ligada às medidas preventivas em todos os meses do ano.

Praticar exercícios com regularidade pode diminuir o risco de desenvolver um câncer de mama. Além disso, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são aliados para a prevenção.

Se possível, amamente o seu bebê, pois amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção contra o câncer de mama. Com a adoção dessas medidas, cerca de 17% dos cânceres de mama podem ser evitados.

Atente-se aos fatores de risco podem diminuir a chance de um diagnóstico da doença. A detecção precoce propicia mais opções para o tratamento e pode contribuir para que ele seja bem-sucedido.

Conhecer o próprio corpo e acompanhar alterações ou sintomas de câncer de mama é o melhor jeito de detectá-lo.

É imprescindível que todas as mulheres façam os exames de rotina. A mamografia de rastreamento, feita em pacientes sem sinais ou sintomas do câncer de mama, deve ser realizada a cada dois anos em mulheres entre 50 e 69 anos.

Quando há histórico de câncer na família, os exames devem começar mais cedo e ser realizados com mais frequência.

Já agendou sua próxima mamografia?

Mulheres com idade entre 50 e 69 devem fazer a mamografia bianualmente. 

É por isso que a Unimed-BH permite que você marque sua mamografia, caso não tenha feito o procedimento nos últimos dois anos, sem cobrança de coparticipação. Esse é um exame fundamental e que pode ajudar na identificação do câncer de mama.

Se é beneficiária e não está no período de carência, tem entre 50 e 69 anos de idade e não realiza mamografia há mais de 2 anos, a Unimed-BH enviará, ao longo do mês, uma guia de autorização do procedimento, sem necessidade de uma consulta prévia com especialista e sem cobrança de coparticipação. 

Veja aqui as instruções para acessar sua senha e agendar o exame.

Você também deve estar ciente disto: assim que o exame for feito, será preciso marcar uma consulta com seu médico, dentro da rede do seu plano, podendo ser tanto um ginecologista quanto um clínico geral, para que ele possa verificar os resultados e passar a você as orientações.

A Unimed-BH se preocupa com o seu bem-estar e fica feliz em facilitar o seu acesso a um procedimento tão relevante como esse. Cuide-se!

6 dicas de prevenção ao câncer de mama

É possível adotar hábitos de vida que diminuam as chances de um diagnóstico.

Confira 6 dicas dos médicos cooperados da Unimed-BH:

  1. Pratique atividades físicas com frequência.
  2. Tenha uma alimentação saudável e diversificada.
  3. Tenha atenção ao seu peso e evite a obesidade.
  4. Diminua ou evite o consumo de bebidas alcoólicas.
  5. Se possível, amamente.
  6. Avalie com o seu médico sobre riscos e benefícios do uso de hormônios sintéticos, como as terapias de reposição hormonal e os anticoncepcionais.

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Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH
Conteúdo validado por Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH

Equipe responsável por prover conteúdos em soluções assistenciais para clientes, profissionais e prestadores da Unimed-BH, assim como para a sociedade como um todo.

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