Lesão por Esforço Repetitivo (LER): o que é, sintomas e tratamentos
21/12/2023
A Lesão por Esforço Repetitivo, mais conhecida como LER, é uma doença ocupacional que pode provocar impactos negativos. Informe-se neste artigo do Viver Bem.
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O incômodo ou o desconforto na realização de determinadas ações cotidianas, especialmente naquelas repetidas durante a rotina de trabalho, pode ser indício da presença da Lesão por Esforço Repetitivo, ou, simplesmente, LER.
Tal condição pode gerar diversos impactos negativos no dia a dia de uma pessoa, muitas vezes prejudicando seu desempenho no ambiente profissional ou mesmo atrapalhando a execução de outras atividades corriqueiras.
É importante saber exatamente o que é a Lesão por Esforço Repetitivo para entender os possíveis sinais e, se necessário, procurar ajuda médica e iniciar um eventual tratamento. Informe-se neste artigo do Viver Bem.
O que é Lesão por Esforço Repetitivo?
Como o próprio nome deixa claro, a Lesão por Esforço Repetitivo é uma lesão provocada pela realização de uma atividade contínua e repetitiva. Digitar em um teclado, tocar piano e dirigir caminhão são alguns exemplos práticos.
Por estar relacionada a ações físicas de uma pessoa, muitas vezes associadas às atividades laborais, a LER é considerada uma doença ocupacional. Ela ocorre quando a tarefa que estamos fazendo exige mais do nosso corpo do que ele consegue suportar ou quando estamos realizando a tarefa de maneira errada, como postura inadequada ou uso excessivo de força.
São considerados alguns fatores de risco para a lesão:
- movimentos físicos repetitivos;
- postura inadequada;
- içamento de pesos;
- tracionamentos;
entre outros.
Sintomas
A Lesão por Esforço Repetitivo é um problema que se desenvolve lentamente e, em muitas ocasiões, passa despercebido ao longo da vida. Quando é notado pelo indivíduo, já existe um comprometimento significativo da região afetada.
Vale a pena conhecer os sinais e sintomas da LER. Eles dependem da região afetada, mas os mais comuns são:
- dor, principalmente em membros superiores;
- dificuldade de movimentar os dedos;
- sensibilidade ao toque;
- formigamento nas extremidades;
- sensação de queimação;
- inflamação ou inchaço local;
- fadiga muscular.
Doenças associadas à Lesão por Esforço Repetitivo
Abaixo, você vai se informar sobre 4 doenças diretamente associadas à Lesão por Esforço Repetitivo. Continue lendo para saber mais.
Tendinite
A tendinite, por sua vez, é uma inflamação no tendão. Ela pode ser causada por LER, mas também costuma ser provocada por outros quadros como processos degenerativos, doenças metabólicas e neuropatias.
Sinovite
Esforços repetitivos podem provocar uma inflamação na membrana sinovial, isto é, membrana localizada em uma fina camada da pele sobre as articulações. O processo inflamatório é chamado de sinovite.
Tenossinovite
Em alguns casos, a sinovite se dá associada a uma inflamação na bainha do tendão correspondente. Nessas situações, ocorre a tenossinovite, ou seja, inflamação comum em membros como mãos, ombros, cotovelos, joelhos e pés.
Lumbago
Lumbago é um termo relacionado a dores na lombar. Elas podem ser causadas, por exemplo, por esforços repetitivos em máquinas e muitas vezes chegam a danificar os músculos ligados à atividade em questão. A postura inadequada também pode causar o problema.
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Tratamento
Ao suspeitar da presença de uma Lesão por Esforço Repetitivo, é fundamental procurar ajuda médica. Em crises agudas de dor, pode ser necessário fazer uso de alguns medicamentos, mas isso deve ser feito somente por recomendação de um profissional.
Em casos mais avançados de LER, além do uso de determinadas medicações, pode ser necessário fazer fisioterapia ou mesmo cirurgias. Muitas vezes, o repouso também é indicado para a recuperação do paciente.
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Como prevenir lesões?
É possível prevenir um provável caso de Lesão por Esforço Repetitivo. O Ministério da Saúde indica algumas ações no dia a dia que podem fazer toda a diferença e evitar episódios de LER. Confira:
- A cada 25 minutos digitando, pare por 5 minutos.
- A cada uma hora de digitação, levante da cadeira e se movimente.
- Mantenha os pés totalmente apoiados no chão.
- Mantenha uma postura adequada e as costas apoiadas no encosto da cadeira.
- Deixe o monitor a uma distância de pelo menos 50 centímetros e no máximo 70 centímetros.
Para quem trabalha com digitação, outra ação importante é não utilizar apoio de pulso durante o dia, pois isso pode provocar a compressão dos nervos. Mantenha os pulsos ligeiramente levantados ao trabalhar.
Por fim, com relação à cadeira utilizada, sempre a deixe ajustada de acordo com sua altura e mantenha as costas apoiadas integralmente ao encosto.
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