Insulina: o que é e como deve ser utilizada
09/03/2021
Conheça mais sobre a insulina, medicamento amplamente utilizado no tratamento do diabetes mellitus
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O diabetes mellitus é uma doença crônica causada pela deficiência parcial ou completa da insulina. A insulina é um hormônio responsável por regular a taxa de glicose no sangue e é normalmente produzida pelo pâncreas.
Também conhecida apenas como diabetes, a doença faz com que a quantidade de açúcar no sangue do paciente fique muito alta. Com o passar do tempo, essa grande quantidade de açúcar no sangue causa problemas a diversas partes do corpo, podendo afetar o coração, os rins, a visão, o sistema nervoso e também os pés.
O que é insulina?
Quando comemos, os níveis de glicose no sangue aumentam e, naturalmente, o pâncreas libera insulina. Ela vai fazer com que o excesso de glicose seja utilizado mais tarde. Em uma pessoa com diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina ou não produz o suficiente. Já no tipo 2, o corpo não a utiliza corretamente.
Para entender o que é insulina, saiba que a aplicação desse hormônio é uma das opções de medicamento para o tratamento do diabetes, e a sua indicação deve ser feita pelo médico. É fundamental que o seu uso seja acompanhado de informações, medidas educativas e suporte de toda a equipe de saúde que acompanha o paciente.
Para que serve a insulina?
Para compreender para que serve a insulina, saiba que, além de diminuir a quantidade de açúcar na corrente sanguínea, ela tem o papel fundamental de ajudar o corpo a armazenar glicose no fígado, nos músculos e nos tecidos gordurosos. Sendo assim, a insulina também está relacionada a como o seu corpo metaboliza carboidratos, proteínas e gorduras.
Cuidados com a insulina
Quem tem diabetes precisa ter alguns cuidados com a insulina. Tanto a insulina quanto as seringas, as canetas e os dispositivos de aplicação são individuais. Eles não devem ser compartilhados com outras pessoas: cada paciente precisa ter os seus.
O medicamento é, em geral, bem estável e, desde que corretamente armazenado e conservado, seguindo as recomendações dos fabricantes, tem sua ação preservada.
A seguir, saiba mais sobre a aplicação da insulina e seu armazenamento.
Onde aplicar insulina?
Os locais de aplicação da insulina devem ser afastados de articulações, grandes vasos, nervos e ossos. Eles devem ser acessíveis à autoaplicação e devem ser sempre inspecionados antes, evitando áreas com infecções, inflamações, edema e lipodistrofia.
As regiões mais recomendadas para aplicar insulina são braços, coxas, nádegas e abdome. Antes da aplicação deve ser feita a assepsia do local com álcool 70%, aguardando que seque completamente.
Como aplicar insulina?
Em se tratando de como aplicar insulina, recomenda-se a sua homogeneização antes da aplicação, movimentando o frasco, seringa ou caneta de 10 a 20 vezes, com movimentos suaves interpalmares ou em pêndulo, para evitar formação de bolhas.
A via preferencial de aplicação da insulina é a subcutânea, através de agulhas curtas, de 4 mm a 6 mm. Para aplicar, deve ser feita uma prega subcutânea no local da aplicação com os dedos polegar e indicador, introduzindo a agulha curta em um ângulo de 90°, mantendo a prega durante a aplicação. Isso reduz o risco de administração intramuscular.
A agulha deve ser mantida na pele de 5 a 10 segundos após a aplicação para garantir a administração completa da medicação.
Como devo guardar a insulina?
Outra dúvida comum é “como devo guardar a insulina”? O local ideal para armazenamento da insulina são as prateleiras do meio ou inferiores da geladeira. Evite armazená-la na porta, onde estará sujeita a variações de temperatura.
A insulina não deve ser exposta a temperaturas inferiores a 2°C e deve ser retirada da geladeira 15 a 30 minutos antes da administração para evitar irritação no local da aplicação. Já as canetas recarregáveis não devem ser armazenadas em geladeira, pois pode haver dano no mecanismo de administração e de ajuste da dose.
Quando fora da geladeira, a insulina deve estar em local fresco, ao abrigo da luz e das oscilações de temperatura, e não deve ser exposta a temperaturas superiores a 30°C.