O que é albinismo e quais são os cuidados necessários?
18/06/2021
Albinismo: a Unimed-BH explica o que é a condição e como é possível levar uma vida normal e saudável adotando alguns cuidados.
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No Brasil, estima-se que aproximadamente 21 mil pessoas tenham albinismo – uma condição genética rara caracterizada pela diminuição ou ausência da produção de melanina no organismo.
A falta de melanina pode provocar baixa visão, problemas e lesões de pele, queimaduras solares e fotoenvelhecimento. O albinismo acomete pessoas em todo o mundo, independentemente de sexo, etnia ou condição social.
Para direcionar ações e políticas públicas na ampliação do acesso à saúde pelos albinos e também para identificar os portadores deste distúrbio, o Ministério da Saúde tem concentrado investimentos nesta área.
A Unimed-BH reuniu as principais informações sobre o albinismo. Continue lendo e saiba mais.
O que é albinismo?
O albinismo é uma doença genética hereditária, ou seja, que pode ser passada de pais para filhos, sendo necessário que seja herdado um gene com mutação do pai e outro da mãe para que a doença se manifeste.
Essa condição faz com que as células do corpo não sejam capazes de produzir melanina – um pigmento que dá cor à pele, aos olhos, aos pelos e aos cabelos e que garante a proteção da pele contra os efeitos dos raios ultravioletas do sol.
Sinais e sintomas
Os sintomas são variáveis de acordo com o tipo de mutação apresentada pelo paciente. A mutação envolvida determina a quantidade de melanina produzida, que pode ser totalmente ausente ou estar parcialmente presente.
Dessa forma, a tonalidade da pele pode variar do branco a tons um pouco mais amarronzados; os cabelos podem ser totalmente brancos, amarelados, avermelhados ou acastanhados; e os olhos, avermelhados (ausência completa de pigmento, deixando transparecer os vasos da retina), azuis ou acastanhados.
É importante destacar que os sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos. Em geral, todos os portadores do distúrbio apresentam comprometimento da visão provocado pela falta de melanina, fundamental para o desenvolvimento dos olhos.
Devido à deficiência de melanina, pessoas com albinismo são, desde muito jovens, altamente suscetíveis aos danos causados pelo sol, apresentando, frequentemente, envelhecimento precoce, danos provocados pela ação química do sol e câncer de pele.
Prevenção
Por se tratar de um distúrbio de origem genética, não há cura para o albinismo, mas é possível prevenir as principais complicações, que são o câncer de pele e a cegueira.
Para isso, pessoas com albinismo devem:
- Usar protetor solar com fator de proteção 30, no mínimo, para raios UVA e UVB, 30 minutos antes de sair de casa e reaplicar a cada 2 horas, se necessário.
- Quando sair ao ar livre, usar óculos escuros, chapéu e acessórios que protejam a cabeça dos raios solares.
- Evitar exposição ao sol, especialmente das 10h às 16h.
- Fazer acompanhamento frequente com o oftalmologista e o dermatologista. Isso é fundamental.
O Ministério da Saúde recomenda aos albinos vítimas de bullying ou aos seus responsáveis, no caso de crianças, que denunciem o ocorrido no Disque 100. Essa ação também ajuda a coibir o preconceito e a identificar os portadores desta condição genética rara no país.
Se você está em busca de mais informações sobre cuidados com a saúde, acesse os artigos sobre Prevenção e Controle no site Viver Bem da Unimed-BH. Também temos conteúdos focados em Qualidade de vida e bem-estar. Tudo para ajudar você a manter sua saúde física e mental em dia.