Alergias respiratórias: saiba o que são e como preveni-las
12/07/2021
Se você sofre com sinusite, rinite, bronquite, asma ou outra alergia respiratória, este artigo é para você: saiba quais são as causas, principais sintomas e como amenizar esses incômodos.
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Lidar com as crises alérgicas não é tarefa fácil, mas é possível amenizar os seus efeitos. Saber do que se tratam as alergias respiratórias e reconhecer os seus sintomas é o primeiro passo. Saiba mais:
O que é alergia respiratória?
A alergia respiratória corresponde a uma resposta exagerada do sistema imunológico (aparelho de defesa do nosso organismo), ao contato com substâncias externas que afetam as vias aéreas e o sistema respiratório. Vários tipos de agentes alergênicos podem desencadear uma alergia respiratória, como: ácaros, poluição, fungos, pólen, pelos de animais e a queda brusca de temperatura.
Geralmente, ela é mais comum em pessoas com predisposição genética ou que possuem maior sensibilidade à resposta imunológica. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), crianças com pais alérgicos têm de 50% a 70% mais chances de desenvolver doenças respiratórias.
Este tipo de alergia não é contagiosa e causa inflamações, ou infecções, que acometem as vias respiratórias.
Alergias respiratórias: você sofre de alguma?
Entre os tipos mais comuns estão a asma, a rinite alérgica, sinusite e a bronquite alérgica. Todas são doenças crônicas que afetam o sistema respiratório. Para tratar a alergia respiratória corretamente, o alergologista deverá estudar a causa e indicar o uso de medicação específica para o problema, além de outros cuidados que facilitam a recuperação.
É preciso identificar qual agente desencadeia uma crise da alergia respiratória no seu organismo evitando o contato com o agressor, especialmente no tempo frio.
Quais são os sintomas mais frequentes?
O sintoma mais comum da alergia respiratória é o aparecimento de coceira nos olhos e espirros frequentes, mas também são comuns outros sintomas, como:
- Tosse seca;
- Corrimento nasal;
- Coceira nos olhos, nariz ou garganta;
- Dor de cabeça;
- Olhos lacrimejando.
Lembrando que, os sintomas podem aparecer em momentos diferentes e, normalmente, não há febre.
Os efeitos dessas condições podem variar na intensidade, desde sinais mais leves como coriza, até problemas maiores, como dificuldade para respirar. Quem sofre com as alergias respiratórias está familiarizado com o quadro pois, geralmente, as condições se apresentam ainda na infância.
Causas e tratamento: respire bem em todas as estações
Como você viu, as alergias respiratórias podem ter causa genética e/ou ser desencadeadas por elementos alergênicos como poluição, ácaros e fungos. Identificar qual é o tipo da sua alergia é o primeiro passo para se prevenir de complicações. Além disso, é muito importante que o alérgico esteja atento aos agentes provocadores de crises.
Na maioria dos casos, o problema não tem cura, mas pode ser amenizado através de cuidados como:
- Beber, pelo menos, 1 litro de água por dia;
- Evitar fumar e não frequentar locais com fumaça ou poluição;
- Manter a casa limpa e livre de poeira. Renove o ar da casa todos os dias, abrindo as janelas;
- Evite o uso de tapetes, carpetes, cortinas de pano e materiais de pelúcia, principalmente nos quartos;
- Deixe roupas de camas, vestimentas e outras peças de tecido no sol para eliminar os ácaros;
- Mantenha os animais domésticos fora do quarto de dormir;
- Utilize soro fisiológico para lavar o nariz. Desta forma, você remove as impurezas e diminui o efeito das substâncias alergênicas no sistema respiratório.
O melhor caminho para evitar crises de alergia respiratória é o acompanhamento médico de rotina. Por meio das consultas, você será orientado sobre medidas preventivas específicas para o seu caso, formas de reverter crises, e até mesmo quando iniciar tratamentos medicamentosos e outras intervenções.
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