Vacina Covid para crianças: tire suas dúvidas sobre as doses
18/01/2022
Com a vacinação para crianças aprovada, o público de 5 a 11 anos também poderá se proteger contra a doença; confira algumas razões para levar o seu filho para se vacinar.
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A chegada da vacina Covid para crianças é um alívio para os pais e a garantia de uma retomada mais segura para as aulas presenciais.
Desde o início da pandemia até 2021, 23.277 crianças foram diagnosticadas com síndrome respiratória aguda grave por Covid-19, sendo que 1.449 foram a óbito.
Os números reforçam a importância de imunizar este público, especialmente com novas variantes surgindo, como a ômicron. Continue lendo este artigo e saiba mais sobre a vacina contra a Covid-19 em crianças.
Covid em crianças: como proteger o público infantil?
O público infantil foi deixado de fora do plano de imunização nacional contra a Covid-19 nos dois primeiros anos de pandemia. A justificativa era de que seriam necessários mais estudos e testes sobre as doses destinadas a crianças.
Agora, com a aprovação da dose pediátrica, brasileiros de 5 a 11 anos foram incluídos na vacinação. O objetivo é proteger as crianças contra os efeitos graves da doença. Mas mesmo imunizadas, as medidas de prevenção devem continuar.
Sintomas de Covid em crianças: o que fazer?
Tanto em adultos como em crianças, os principais sintomas de Covid-19 costumam ser: febre, dificuldade para respirar e tosse.
No entanto, alguns podem não apresentar esses sinais ou terem outros sintomas, como dor de barriga, diarreia, nariz entupido e dor de garganta.
Por isso, ao identificar alguns possíveis sintomas de Covid em crianças – ou gripe, já que muitos deles são semelhantes -, é importante deixar o pequeno em isolamento para evitar contaminar outras pessoas e procurar o médico para obter o diagnóstico correto.
Vacina Covid-19 para crianças: principais dúvidas
Se vacinar contra a Covid-19, doença que já matou mais de 600 mil brasileiros, é a maneira mais eficaz de evitar complicações da doença, minimizar os índices de mortalidade e reduzir a circulação do vírus.
E para as crianças, não é diferente. Vacinar os seus filhos reduz o risco de agravamento de casos e de mortes nesta população.
Qual vacina foi aprovada no Brasil?
Até então, a única vacina contra a Covid-19 para o público infantil aprovada é a Pfizer, chamada Comirnaty. Ela possui dosagem e composição diferentes das utilizadas para maiores de 12 anos.
O imunizante específico para crianças deve ser aplicado em duas doses de 0,2 ml com um intervalo de 21 dias entre elas, pelo menos.
Quando começa a imunização infantil contra a Covid-19?
A vacinação infantil contra a Covid teve início no Brasil no dia 14 de janeiro, um dia após o país receber a primeira remessa do imunizante para crianças. A dose pediátrica havia sido aprovada pela Anvisa em 16 de dezembro.
Pfizer crianças: distribuição e faixa etária
A vacina infantil está sendo distribuída aos Estados de forma proporcional ao número de crianças em cada região. A ordem de imunização se dá pelos grupos prioritários.
Desta forma, crianças com deficiências permanentes e com comorbidades estão sendo vacinadas primeiro.
Em Belo Horizonte, a primeira dose da vacina para crianças começou a ser aplicada no dia 15 de janeiro. Neste primeiro momento, podem se vacinar no município crianças de 5 a 11 anos:
- com comorbidades;
- deficiência permanente;
- indígenas;
- quilombolas;
- e acamadas.
Após a vacinação dos grupos prioritários de crianças, a imunização será ampliada de forma gradativa.
Onde vacinar crianças em BH?
Por enquanto, a aplicação das doses pediátricas está acontecendo nos Centros de Saúde da capital.
Mas segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, também serão instalados pontos de vacinação em escolas municipais à medida que novas remessas do imunizante chegarem ao município.
Como saber se meu filho já pode ser vacinado?
Caso a criança tenha entre 5 e 11 anos, e faça parte do grupo prioritário, basta levá-la ao ponto de vacinação mais próximo.
Confira quais as comorbidades se encaixam no critério para a vacina, clicando aqui. No dia da imunização, a criança deve estar acompanhada dos pais ou responsável e apresentar:
- documento de identificação com foto ou certidão de nascimento;
- CPF;
- comprovante de endereço;
- cartão de vacina.
Se outra pessoa que não os pais ou responsável legal for o acompanhante, é preciso apresentar, ainda, o termo de autorização para vacinação preenchido e assinado, disponível no site da Prefeitura.
Também é preciso levar um documento que comprove a comorbidade da criança, como laudos, prescrições médicas ou relatórios.
No caso de acamados ou mobilidade reduzida, as próprias unidades municipais de saúde onde a criança tenha cadastro entrarão em contato com a família para agendar a vacinação em domicílio.
Pais ou responsáveis por crianças nessas condições que ainda não possuem cadastro, devem entrar em contato com o Centro de Saúde mais próximo para agendar a imunização.
3 razões para vacinar o quanto antes
Fique de olho na ordem de vacinação para crianças da sua cidade e, quando for a hora, leve o seu filho para se proteger da Covid-19!
A vacina Covid para crianças é segura e já vem sendo aplicada em pelo menos 7 países. A agência de saúde dos Estados Unidos, por exemplo, aponta um índice de 91% de eficácia do imunizante na prevenção à doença.
1. Aulas em segurança
Protegendo o seu filho, você terá mais segurança nas atividades realizadas em grupo, fora de casa, como nas aulas presenciais.
2. A família toda protegida
Até o início deste ano, os únicos membros da família que não poderiam se vacinar eram as crianças. Agora, esse público na faixa entre 5 e 11 anos também pode ser imunizado contra a Covid-19, garantindo a proteção de toda a família.
3. Menos riscos de casos graves
Os efeitos da vacina em crianças apresentam menos riscos do que um caso grave de Covid-19. E é justamente este o objetivo da vacinação. Ela reduz o número de complicações, riscos de internações e mortes.
Ainda tem dúvidas sobre a vacina? Então confira os conteúdos a seguir, com informações de credibilidade e validados por equipe médica da Unimed-BH: