DIU: o que é, quais os tipos e eficácia?
22/09/2021
Existem vários métodos contraceptivos, mas nos últimos anos, o DIU se popularizou entre as mulheres graças à sua praticidade e eficácia; conheça mais sobre o Dispositivo Intrauterino.
3 min de leitura
Considerado o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o DIU – sigla para Dispositivo Intrauterino – é utilizado por mulheres que desejam prevenir a gravidez de forma segura.
Dentre os vários métodos contraceptivos femininos, como as pílulas anticoncepcionais, o diafragma e o anel vaginal, o DIU se destaca pela praticidade e inserção relativamente simples, geralmente, sem a necessidade de anestesia.
DIU: o que é?
O Dispositivo Intrauterino é um objeto flexível de plástico em formato de T ou Y e mede cerca de 3 centímetros. Ele é inserido na cavidade uterina, onde pode permanecer por 5 a 10 anos, e não interfere nas relações sexuais. O procedimento é feito em consultório por um médico.
O DIU é considerado um método contraceptivo de longa duração, embora não seja permanente. Isso significa que, ao ser retirado, a fertilidade da mulher não é comprometida.
Como funciona o DIU?
Ele impede que os espermatozoides encontrem o óvulo para fazer a fecundação. Isso ocorre devido à ação dos DIUs hormonais, que tornam o útero um ambiente hostil para os gametas masculinos.
E também pela ação dos DIUs de cobre que, embora não liberem hormônios, impedem a fecundação graças a uma espécie de “intoxicação” que o material causa aos espermatozoides.
Tipos de DIU
No Brasil, atualmente, há dois tipos de DIU comumente utilizados: os de metal – DIU de cobre e o DIU Mirena®, que libera hormônios para impedir a fecundação.
O DIU Mirena também pode ser denominado de SIU, que significa Sistema Intrauterino. Ao ser inserido no útero ele libera um tipo de progesterona sintética, o Levonorgestrel, que torna o muco cervical mais espesso, impedindo o encontro do óvulo com o espermatozoide.
Já o DIU de cobre não libera hormônios, mas inviabiliza a sobrevivência do gameta masculino da mesma forma devido ao seu material. O cobre provoca uma inflamação no endométrio, criando um ambiente tóxico para os espermatozoides.
Por não ter hormônios, o DIU de cobre possui menos efeitos colaterais, enquanto o Mirena pode causar alterações de humor, na libido e no peso. Por outro lado, o dispositivo hormonal pode ajudar a aliviar as dores de cólicas.
Qual o mais indicado?
Para saber qual tipo de DIU é o melhor para você, é preciso se consultar com o seu ginecologista. Somente um médico poderá recomendar o dispositivo correto ao investigar o histórico da paciente.
3 dúvidas sobre o Dispositivo Intrauterino
Dentre as várias formas de se evitar uma gestação, o DIU se destaca como uma opção segura e prática. Ainda assim, algumas dúvidas podem surgir ao escolher passar pelo procedimento.
1. Quem pode usar DIU?
O dispositivo pode ser inserido em adolescentes e mulheres, mesmo após os 40 anos. No entanto, nem todo corpo se adapta a ele.
Por isso, é fundamental se consultar com um ginecologista antes de determinar a escolha do DIU como forma de evitar uma gravidez. Desta forma, você saberá se este é o melhor método contraceptivo para o seu caso, conforme o histórico clínico.
2. DIU é eficaz?
Considerado um dos métodos contraceptivos mais eficientes para evitar uma gestação, a eficácia do DIU gira em torno de 99%.
Vale lembrar, no entanto, que o dispositivo não previne as DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) e ISTs (Infecções sexualmente transmissíveis). Por isso, a camisinha é sempre recomendada, independentemente do tipo de contraceptivo escolhido pela mulher.
3. Plano de saúde cobre a colocação do DIU?
Desde 1998, de acordo com a Lei 9656 – criada naquele ano para regulamentar os planos de saúde, as operadoras regulamentadas devem cobrir o procedimento. Geralmente, os beneficiários de planos de saúde, podem solicitar o implante de DIU por meio de um encaminhamento do médico ginecologista.
DIU Unimed-BH: orientações
Na Unimed-BH, a paciente pode receber orientações sobre o procedimento e encaminhamento diretamente com o ginecologista. Caso deseje obter mais informações sobre o assunto, basta entrar em contato por meio do número 4020-4020.
Para fazer o procedimento, é necessário que a beneficiária realize uma consulta com o ginecologista. Deste modo, após avaliação médica, havendo a indicação para este método contraceptivo, o médico cooperado solicita o Dispositivo Intrauterino.
Na Unimed-BH, a paciente não paga pela coparticipação pelo produto, apenas pelo procedimento de implante caso o contrato do seu plano de saúde seja coparticipativo.
Vale lembrar que o profissional de saúde não coloca o DIU na primeira consulta, pois é necessário passar previamente por exames e preparação para o procedimento.
Quer saber mais contracepção feminina ou fertilidade da mulher? Acesse os conteúdos que preparamos para você: