Reinfecção por Covid-19: entenda a imunidade e a importância da vacinação
02/08/2022
Uma das dúvidas mais frequentes relacionadas à Covid-19 é sobre a reinfecção. São muitos os casos de pessoas diagnosticadas com a doença em mais de uma ocasião. Saiba mais sobre a imunidade e a importância de se vacinar.
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Os casos confirmados de reinfecção por Covid-19 têm sido cada vez mais frequentes. Com o surgimento das novas variantes do coronavírus, muitas pessoas foram infectadas pela doença em mais de uma ocasião.
O assunto provoca muitas dúvidas na população em geral. Afinal de contas, é possível ficar doente mais de uma vez? Por quanto tempo a imunidade protege o indivíduo depois de uma infecção?
A fim de trazer mais informações sobre o assunto e destacar as formas de prevenção contra a Covid-19 no atual momento da pandemia, a Unimed-BH preparou um artigo para tirar todas as suas dúvidas a respeito.
Imunidade depois da Covid-19 não é permanente
No início da pandemia do novo coronavírus, muitas informações a respeito da doença provocada pelo vírus ainda não estavam totalmente claras. Algumas teorias davam conta de que um indivíduo que se curasse da Covid-19 estaria imune à enfermidade.
Os estudos científicos e os casos confirmados de reinfecção, no entanto, já comprovaram que a imunidade depois da doença não é permanente. Esse cenário ficou ainda mais claro depois da chegada de variantes como a Ômicron.
Quando tempo dura a imunidade
Mas, afinal de contas, quanto tempo dura a imunidade do organismo depois da infecção pela Covid-19?
Até certo ponto da pandemia, os casos de reinfecção eram muito menos frequentes. A duração média de proteção natural conferida após a doença causada pela variante Delta era de cerca de 3 meses.
O surgimento da variante Ômicron e de suas subvariantes, porém, mudou esse cenário. Os casos de reinfecção cresceram consideravelmente, enquanto o espaço entre as manifestações da doença foi reduzido.
Evidências disponíveis sugerem que a maioria dos adultos recuperados teria um grau de imunidade por, pelo menos, 90 dias depois do diagnóstico inicial de Covid-19 confirmado.
Embora alguns estudos realizados busquem encontrar a média de tempo de imunidade no organismo contra tal doença, a chegada de novas variantes e subvariantes impede que esse número seja exato.
Por que os casos de reinfecção por Covid-19 aumentaram?
Com o passar do tempo, o vírus sofreu mutações, permitindo que suas novas versões se tornassem mais fortes e capazes de escapar da imunidade adquirida pelo corpo. Esse é um dos fatores que explicam a alta nos casos de reinfecção.
Existem, no entanto, outras razões para esse aumento. A imunidade diminui com o tempo, independentemente de ela ter sido adquirida por uma infecção prévia pela doença ou pela vacinação; por isso, a importância de manter todas as doses já disponíveis em dia.
Além disso, a alta circulação do vírus é responsável pela subida nos quadros de reinfecção. Em locais em que os casos estão aumentando e os municípios relaxaram nas medidas de prevenção, expor-se ao contato com o coronavírus se torna mais fácil.
Como reage o organismo
Depois de uma primeira infecção pelo coronavírus, o organismo tem a tendência de combater uma reinfecção com mais eficácia, já que as células imunes conseguem se “recordar” do enfrentamento ao vírus.
Por conta disso, é comum que o paciente diagnosticado com a doença pela segunda vez tenha sintomas mais leves. É importante lembrar, no entanto, que cada organismo reage de uma forma.
A tendência é a mesma no caso da pessoa que adquiriu os anticorpos por intermédio das vacinas.
A importância da vacinação contra a Covid-19
A vacinação é um dos instrumentos mais importantes no combate à Covid-19. Estar vacinado, além de proteger o organismo, contribui para a proteção de toda a população e, consequentemente, para a busca pelo fim da pandemia.
A vacina é produzida a partir de partes do vírus que não são nocivas ao ser humano. Quando aplicado no corpo, o imunizante estimula o sistema imunológico a desenvolver os anticorpos necessários para combater a doença.
Com isso, os efeitos da Covid-19 no organismo tendem a ser muito mais leves. As vacinas contra o coronavírus reduzem consideravelmente a possibilidade do agravamento do quadro e o risco de óbito.
Mesmo quem já teve a doença se beneficia da vacina. Temos evidências mostrando que, se você foi naturalmente infectado e não foi vacinado, seu risco de ser reinfectado com a doença sintomática é cerca de 2,5 vezes maior.
Verifique o Calendário de Vacinação da sua região e mantenha todas as doses em dia!
Tem dúvidas sobre a vacina contra a Covid-19? A Unimed-BH responde!
Formas de prevenção contra o coronavírus
Embora a vacinação seja considerada uma das formas mais importantes e eficazes para evitar a infecção pelo vírus, existem outros modos de prevenção.
Considerando as evidências atuais, é recomendado que mesmo pessoas vacinadas e que já tiveram a Covid-19 continuem adotando as medidas de prevenção.
Como se prevenir contra a Covid-19:
- use máscara, principalmente em ambientes fechados;
- mantenha a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel;
- evite aglomerações, especialmente em locais fechados;
- sempre que possível, mantenha o distanciamento social.
A Unimed-BH tira suas dúvidas sobre a Covid-19
Mais de dois anos se passaram desde o início da pandemia do coronavírus, mas ainda existem muitas dúvidas relacionadas à Covid-19. A doença exige muitos cuidados e é importante que você esteja sempre atento.
Para manter você informado, o Viver Bem, portal da Unimed-BH, sempre atualiza seus conteúdos com materiais elaborados. Tire todas as suas dúvidas sobre a enfermidade, seus efeitos, a vacinação e outras questões importantes.
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