Cálculo renal: saiba o que é, quais os sintomas e como se prevenir
12/07/2021
Atualizado em 05/03/2025
A Unimed-BH preparou este conteúdo para ajudar você a prevenir o cálculo renal, mais conhecido como pedra nos rins. Saiba como pequenos cuidados fazem a diferença na sua saúde.
3 min de leitura
Você sabia que 1 em cada 8 pessoas terá cálculo renal ao longo da vida? As famosas “pedras nos rins” podem surgir em qualquer idade e, apesar de pequenas, causam dor intensa e desconforto.
A incidência de cálculo renal é discretamente maior em homens do que mulheres. Saiba mais sobre o problema e veja como prevenir e tratar o cálculo renal.
O que é litíase renal?
A litíase renal ou nefrolitíase é a presença das pedras nos rins, o mesmo que cálculo renal.
Como o cálculo renal se desenvolve?
Os rins funcionam como dois grandes filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retém diversos elementos como cálcio, ácido úrico e oxalato.
Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados, que se avolumam e formam os cálculos. O tamanho, tipo e localização das pedras podem variar.
Geralmente, os cálculos são eliminados por meio da urina sem causar sintomas. Mas em alguns casos, podem ficar presos em algum lugar do sistema urinário, bloqueando o fluxo de urina, o que pode causar dor intensa e presença de sangue no xixi.
Incidência e fatores de risco
Ao longo da vida, o reaparecimento da doença pode acontecer em 80% dos casos, sendo que 50% podem ocorrer em até cinco anos. Dos pacientes com pedra nos rins que não apresentam sintomas, 50% tornam-se sintomáticos neste período.
Pessoas obesas, sedentárias, com diabetes, que moram em locais mais quentes e com histórico da doença na família têm mais chances de desenvolver cálculo urinário.
Algumas medicações também podem predispor a formação de pedra nos rins, mas na maioria das vezes, o cálculo renal é uma doença que começa com uma má alimentação e pouca ingestão de água.
Sintomas de pedra nos rins: conheça os principais
Em muitos casos, as pedras podem ser eliminadas sem sintomas. No entanto, quando ficam presas no trato urinário, os sinais mais comuns são:
- Dor intensa na parte inferior das costas, que pode limitar os movimentos
- Dor que irradia das costas para a virilha
- Dor ao urinar
- Coloração rosa, vermelha ou marrom na urina
- Vontade frequente de urinar
- Náuseas e/ou vômitos
Vale ressaltar que a dor da cólica renal é muito intensa e, quando ocorre, deve ser avaliada com urgência por um médico.
Qual o tratamento para cálculo renal?
O tratamento do cálculo renal depende do tamanho, tipo e localização das pedras, bem como da intensidade dos sintomas.
- Casos leves: podem ser tratados com hidratação, analgésicos e acompanhamento médico.
- Casos graves: podem exigir procedimentos minimamente invasivos para a remoção dos cálculos.
Além disso, é fundamental investigar a causa da formação das pedras para evitar novas ocorrências.
Pedras nos rins: diagnosticar e acompanhar?
Uma nefrolitíase não tratada pode levar a perda completa da função renal, sendo necessário até mesmo realizar diálise ou transplante em alguns casos.
Por isso, uma avaliação médica, de preferência, fora da crise álgica, é muito importante e deve ser realizada o quanto antes.
Nos quadros de crise de dor secundária a um possível cálculo renal, podem ser necessários exames de sangue, urina e de imagem, como ultrassom e tomografia.
No caso de cálculos renais de repetição, pode ser necessário outros tipos de investigações, com exames específicos, como a urina de 24 horas. É fundamental acompanhamento com médico especialista.
Qual médico devo procurar?
As principais especialidades médicas que fazem este acompanhamento são a nefrologia e a urologia. Tratar a dor intensa e aguda provocada pelo cálculo renal é muito importante e necessário, mas evitar que ele se forme novamente é imprescindível para a sua qualidade de vida.
Prevenção: 5 dicas para uma rotina saudável
Mudar alguns hábitos de vida também é fundamental para evitar que novas pedras se formem. Veja algumas medidas que devem ser adotadas:
- Beber muita água.
- Ingerir cálcio em quantidade recomendada para a idade.
- Reduzir o sódio (sal) na alimentação.
- Evitar ou reduzir a quantidade de alimentos que são fatores de risco para a formação de pedras nos rins como: beterraba, cacau em pó, espinafre, nozes e outros ingredientes ricos em oxalato e fosfato.
- Procurar um nutricionista para ajudar na manutenção de uma alimentação saudável e adequada às suas necessidades.
Buscar informações de fontes médicas com credibilidade, também faz parte da prevenção. Por isso, confira também os conteúdos da Unimed-BH sobre disfunção renal e doença renal crônica.