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Sintomas da DPOC: sinais de exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica

Prevenção e Controle

06/04/2021

Atualizado em 16/05/2025

DPOC sintomas: saiba reconhecer e como tratar precocemente a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

4 min de leitura

Sintomas da DPOC: sinais de exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica atinge milhares de brasileiros e afeta a respiração. Mas tem tratamento – e, com os cuidados certos, é possível viver melhor no dia a dia. 

Para isso, é importante adotar um novo estilo de vida: cuidar da alimentação, praticar atividades físicas, parar de fumar e usar os medicamentos corretamente, quando indicados. 

Saber o diagnóstico faz toda a diferença. Além de permitir que o tratamento comece logo, ajuda a reconhecer sinais de piora, que precisam de atenção rápida para evitar complicações. 

O que significa DPOC?

DPOC é a sigla para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Ela acontece quando os pulmões sofrem reações inflamatórias causadas por partículas ou gases nocivos – como a fumaça do cigarro, por exemplo. Essa inflamação atinge principalmente os brônquios e os alvéolos, que são partes importantes do sistema respiratório. 

A DPOC costuma estar ligada a três problemas principais: enfisema pulmonar, bronquite crônica e asma. 

  • Enfisema pulmonar: é uma doença que danifica os tecidos do pulmão aos poucos, geralmente por conta de exposições prolongadas a substâncias irritantes. 
  • Bronquite crônica: provoca o estreitamento das vias respiratórias e afeta o funcionamento dos cílios, que são estruturas que ajudam a limpar o pulmão. 
  • Asma: é uma inflamação dos brônquios que dificulta a passagem do ar, tornando a respiração mais difícil. 

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Causas da DPOC

Entre as causas da DPOC, a principal delas é o tabagismo, já que a inalação da fumaça, seja pelo ato de fumar, seja pela exposição passiva frequente, é extremamente nociva à saúde respiratória.

Exposições prolongadas a fumaças da queima de madeira e carvão ou o contato excessivo com a poluição atmosférica também estão entre causas da DPOC.

Mesmo que pouco recorrentes, condições genéticas e hereditárias também podem ser associadas ao diagnóstico da DPOC em alguns pacientes, além de malformações e problemas no desenvolvimento dos pulmões durante a gestação.

A Saber Pra Cuidar, websérie da Unimed-BH, preparou um episódio especial sobre a DPOC em que o Dr. Daniel Bretas, pneumologista e médico cooperado da Unimed-BH traz mais informações sobre o assunto. Assista agora no YouTube:

Sintomas e reconhecimento precoce das exacerbações da DPOC

Por se tratar de uma doença que afeta as vias respiratórias, os primeiros sintomas da DPOC são a dispneia (falta de ar) e a tosse – expectorante ou não. Outros sinais que podem aparecer, embora não tão frequentes, são chiados, pressão no tórax e cansaço após atividades simples.

Conhecer os efeitos da DPOC e como eles atuam no organismo é fundamental para fazer o manejo dos sintomas e o reconhecimento precoce dos quadros de piora aguda que requerem tratamento adicional e, algumas vezes, urgente.

Reconhecimento das exacerbações

Para manter a DPOC sob controle, é essencial compreender a sua condição de saúde e seguir as orientações médicas. O acompanhamento com um especialista permite elaborar um plano de ação com medidas práticas para lidar com possíveis pioras. Ao mesmo tempo, desenvolver o autoconhecimento ajuda a identificar alterações nos sintomas logo no início — o que pode evitar agravamentos, internações e promover mais qualidade de vida. 

O principal sintoma de uma exacerbação da DPOC é o aumento da falta de ar, podendo ocorrer até mesmo em repouso. Mas aumento do chiado e pressão no tórax, bem como tosse expectorante com secreções espessas, também podem indicar alterações significativas que merecem atenção.  

Por isso, estar sempre atento ao quadro clínico é essencial; e acionar o plano de ação ou um médico de confiança podem ser atitudes determinantes para um tratamento eficaz.

Principais medidas previstas no tratamento da DPOC

Principais medidas previstas no tratamento da DPOC

Para quem tem DPOC, seguir o tratamento é essencial para viver com mais qualidade e evitar crises. Ele deve ser acompanhado de perto por um médico de confiança, que vai orientar cada etapa de forma personalizada. 

O tratamento da DPOC ajuda a controlar os sintomas e melhora a qualidade de vida. Mas, para funcionar de verdade, é importante seguir direitinho as orientações médicas e não deixar o cuidado de lado. 

Principais medidas no tratamento da DPOC:

  • Parar de fumar e evitar o contato com poluição e fumaças que prejudicam os pulmões.
  • Manter a vacinação em dia, principalmente contra gripe e pneumonia.
  • Adotar hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas, ter uma alimentação equilibrada e cuidar do peso.
  • Ficar atento à saúde mental, já que a ansiedade e a depressão podem surgir com as limitações da doença.
  • Seguir o tratamento direitinho, usando os remédios e os dispositivos inalatórios conforme orientação médica.
  • Oxigenoterapia em casa, quando indicada, sempre com acompanhamento profissional, para garantir mais conforto e segurança nos estágios mais avançados.

Com os cuidados certos, quem tem DPOC pode ter mais qualidade de vida e bem-estar. O segredo é agir de forma preventiva, ficar de olho nos sinais de piora e tratar qualquer mudança o quanto antes. E, claro, evitar fatores de risco como o cigarro faz toda a diferença. 

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Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH
Conteúdo validado por Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH

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