Doutor Google: cuidados essenciais ao pesquisar sobre saúde

Qualidade de Vida

23/04/2021

O Viver Bem, da Unimed-BH, está de cara nova e cheio de informações para ajudá-lo na hora de pesquisar sobre sintomas na internet.

5 min de leitura

Doutor Google: cuidados essenciais ao pesquisar sobre saúde

O ato de procurar sintomas no Google, em si, não é prejudicial à saúde. O que é preocupante são outros comportamentos que surgem a partir de então. Quem nunca recorreu à internet para buscar o significado daquela dorzinha de cabeça que atire a primeira pedra.

Esse hábito tão comum faz com que termos relacionados a saúde e sintomas estejam em primeiro lugar entre as pesquisas no Google: são cerca de 70 mil pesquisas por minuto no buscador.

A internet pode ser uma aliada na busca por um estilo de vida mais saudável e, mais do que isso, pode oferecer informações que vão ajudar você a saber o melhor momento para marcar uma consulta e, até mesmo, o que deve ser perguntado ao médico.

O problema é que o autodiagnóstico, a automedicação e a falta de aconselhamento médico são algumas das consequências do uso excessivo do doutor Google. Quer saber a melhor forma de pesquisar sintomas de doenças na internet? Continue lendo este post e veja algumas dicas!

Os perigos de pesquisar sintomas no Google

Pesquisar sintomas no Google é uma alternativa comum para descobrir os motivos por trás de incômodos diversos. Destinar alguns minutos para uma busca rápida sobre o que se está sentindo é, de fato, muito mais rápido do que passar pelo procedimento de uma consulta.

Mas, ao mesmo tempo que o doutor Google ganha em agilidade, ele perde em precisão e credibilidade. Isso porque as chances de “receber um diagnóstico correto” após uma busca por sintomas e doenças na internet é muito pequena — mais precisamente, cerca de 36%.

Isso significa que, em mais da metade das vezes, o buscador oferece informações ineficazes sobre os sintomas pesquisados. Essa falta de assertividade tem consequências. O autodiagnóstico, após uma pesquisa de sintomas, pode levar a:

setinha Preocupação excessiva e ansiedade ao se deparar com a possibilidade de diagnósticos graves, que nem sempre correspondem à situação real.
setinha Falta de autocuidado e observação de detalhes que podem significar condições mais graves, ou que precisem de cuidados específicos.
setinha Uso de medicações sem prescrição médica, que, além de não diminuírem os sintomas, podem gerar efeitos colaterais.

Medidas do Google para combater conteúdos imprecisos

Para combater informações imprecisas na hora de pesquisar sintomas no Google, o mecanismo criou algumas medidas. Entre elas estão a criação de quadros com informações de alta qualidade sobre diversas doenças e uma espécie de avaliação de páginas que contenham conteúdos de saúde.

O intuito dessa avaliação é classificar a qualidade das informações contidas nesse tipo de site, com base na autoridade, no conhecimento e na confiabilidade dela.

Essas medidas têm o objetivo de proporcionar o acesso a conteúdos de qualidade na hora de pesquisar sobre saúde. Mesmo assim, é aconselhável tomar alguns cuidados na hora da busca.

Doutor Google: cuidados ao pesquisar

Mesmo com tantas restrições e pontos negativos, é possível pesquisar sintomas no Google e usar a informação de forma a obter benefícios. Basta tomar alguns cuidados básicos, que vão desde a escolha das fontes credíveis até as medidas a serem adotadas após a pesquisa.

Escolha fontes de informação confiáveis

Os mecanismos de busca concentram milhares de opções para obter informações. Essas informações vão desde órgãos públicos, como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar, até sites pouco confiáveis.

Com tantas informações disponíveis, é preciso fazer uma seleção criteriosa do tipo de informações que você consumirá ao pesquisar sintomas no Google. Algumas dicas para escolher corretamente os portais para a sua busca são:

setinha Verificar se eles pertencem a algum órgão público, hospital, cooperativa de saúde ou outro tipo de instituição com credibilidade e experiência na área.
setinha Em caso de materiais disponíveis em outro tipo de portal, conferir se há depoimento ou assinatura de profissionais especializados no assunto.
setinha Desconfiar se o conteúdo fizer algum tipo de indicação de medicamentos ou tratamentos milagrosos para sintomas.
setinha Não oferecer dados pessoais em portais que façam a verificação de sintomas on-line.

Utilize a internet para se preparar

O uso da internet em pesquisas sobre doenças pode ser um direcionador do que perguntar ao médico durante a consulta. Em vez de tirar conclusões precipitadas sobre uma dor de estômago, por exemplo, você pode buscar perguntas para fazer ao seu gastroenterologista e listar as principais dúvidas que ele pode tirar.

Se você já tem alguma condição e quer manter a saúde em dia, outra opção possível é estudar sobre a doença. Desde suas causas até sintomas de complicações podem ser explorados por meio desses sites confiáveis.

Essa também é uma forma de prevenir episódios e reconhecer sinais que possam significar maiores problemas. Afinal, a internet também pode ser utilizada como ferramenta de cuidado preventivo.

Pesquisar sobre exames de rotina, hábitos alimentares e de promoção da saúde, por exemplo, são ótimas maneiras de aprender mais e utilizar a pesquisa sobre saúde no Google ao seu favor.

Fuja do autodiagnóstico

Mesmo que o autodiagnóstico pareça certeiro após pesquisar sintomas no Google, a consulta com um médico é essencial. Só por meio do contato com ele, você pode esclarecer dúvidas, e o profissional pode analisar detalhes na avaliação clínica que o doutor Google não consegue identificar.

Além disso, somente um médico poderá prever reações, efeitos colaterais e quantidades corretas de medicações prescritas.

Portanto, se a presença de sinais gera incômodo suficiente para você pesquisar sintomas no Google, isso significa que pode existir um motivo para se consultar com um especialista.

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Unimed-BH
Por Unimed-BH

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